Diretoria alvinegra não teme perda de mando na Série A2

Prestes a estrear na Série A2 do Paulista, o Comercial não teme ser punido com a perda de mando de campo na competição deste ano em decorrência dos incidentes relatados pelo Árbitro Flá¡vio Rodrigues Guerra

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Prestes a estrear na Série A2 do Paulista, o Comercial não teme ser punido com a perda de mando de campo na competição deste ano em decorrência dos incidentes relatados pelo Árbitro Flá¡vio Rodrigues Guerra no jogo contra o Vasco (RJ), na última sexta-feira, pela Copa SÃo Paulo de Futebol Junior. Guerra registrou na súmula que a torcida atirou um par de chinelo no gramado e que um chegou a acertar a assistente Alexandra Aparecida Rodolpho, que anulou um gol do Leão do Norte aos 47 minutos do segundo tempo. "Após o jogo, conversamos muito com o Flávio. Demos toda a assistência para ele, a Polícia Militar o acompanhou, a arbitragem teve toda a segurança e colaboração do Comercial. Ele disse para a gente que não houve nada de errado.Aí [ele] entra no vestiário e escreve outra coisa na súmula? A gente fica chateado, pois não podemos também relatar erros eventuais dele durante o jogo", afirmou o vice-presidente Rogério Vieira. Sem alarde Receosa com a possibilidade de o clube ser punido, a diretoria do Leão se mobiliza nos bastidores para evitar um eventual prejuízo. "Temos pessoas dentro da Federação [Paulista de Futebol], nosso corpo jurídico está cuidando desta situação", afirmou o diretor de futebol Ricardo Schroeder. O dirigente também questionou a identidade do torcedor responsável por atirar o chinelo em direção a assistente. "O jogo foi realizado com portões abertos. É difícil dizer se o chinelo foi atirado por um torcedor do Comercial", completou Schroeder.